Natureza em risco
Políticas ambientais não evoluem no Brasil
O Ministério do Meio Ambiente vive uma situação turbulenta desde sua criação, em 1992. A política ambiental do atual Governo Federal recebe duras críticas da sociedade civil e de autoridades mundiais, que destacam o crescimento do desmatamento da floresta amazônica. Até agora, o ministro Ricardo Salles não deu respostas efetivas sobre nenhum problema da área ambiental, principalmente envolvendo as queimadas que destroem o Pantanal e a Amazônia.
Segundo o Observatório do Clima, o ministério usou menos de 1% do orçamento previsto para preservação ambiental. O valor gasto é de aproximadamente R$105 mil, de um total de R$26,5 milhões. O ministério afirmou que repassou a verba para órgãos que têm autonomia nos gastos, o Ibama e ICMBio. Além do pouco uso de recursos para preservação ambiental, os investidores internacionais estão insatisfeitos com o país. A União Europeia ameaça não fechar acordo econômico com o Mercosul por causa da falta de políticas ambientais no Brasil.
Considerando os problemas da administração de Ricardo Salles, a Associação Nacional dos Servidores de Meio Ambiente resolveu fazer um relatório para a Organização das Nações Unidas (ONU) a fim de denunciar o desmonte das políticas ambientais no Brasil.
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