Plataformas digitais como Facebook, Instagram e Whatsapp buscam sempre se reinventar para manterem-se atrativas no meio tecnológico. E por conta disso, ocorrem instabilidades no sistema em decorrência de mudanças de configurações – há duas semanas, os três aplicativos chegaram a ficar fora do ar em todo o mundo devido a uma falha interna.

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De acordo com a pesquisadora e doutoranda em Comunicação e Cultura na UFRJ Anna Bentes, em entrevista ao Jornal do Campus, o risco desse monopólio recai sobre os negócios e trabalhos de pequenos microempreendedores ao sair do ar. E essas instabilidades recorrentes fazem com que os usuários busquem novas alternativas e também rejeitem algumas mudanças.

Segundo dados da Forbes, as ações da Meta acumulam em 2022 queda de 73% em relação ao ano anterior, perdendo mais de US$100 bilhões e fazendo com que seu presidente-executivo Mark Zuckerberg despenque nas listas de bilionários. Além disso, uma das maiores fontes de renda da Meta, o Instagram, vem sofrendo com a forte concorrência do TikTok e agora da BeReal. Para recuperar essas perdas, a aposta é transformar o Facebook em Metaverso, combinando a rede social com realidade aumentada e virtual. Na previsão de Zuckerberg, o investimento só deverá ter lucros daqui a uma década. Os gastos na adaptação da rede social para o metaverso preocupam os investidores, mas o executivo os defende por acreditar ser o futuro da internet.