Absorvente descartável traz risco ao planeta

Texto: Victoria Cabral • Foto: Freepik 11/SET/2020 Meio ambiente
Uma única pessoa que menstrua, seja um homem trans ou uma mulher, tem em média 450 ciclos menstruais ao longo da vida, fazendo uso de mais de 10.000 absorventes descartáveis, que geram mais de 150kg de lixo – e que irão levar 500 anos para se decompor. São essas algumas das consequências causadas pelo uso dos absorventes descartáveis. Porém, opções mais conscientes estão disponíveis no mercado para um futuro mais sustentável e conforto para as pessoas que menstruam.

Os absorventes convencionais possuem substâncias químicas que, ao contato com a pele, podem fazer mal a flora vaginal. É fabricado basicamente por celulose, polietileno, propileno, termo plásticos, papel siliconado, componente neutralizador de odor e polímeros. Ao serem jogados “fora” – na verdade, dentro do planeta Terra –, os absorventes descartáveis, por causa de sua composição, demoram anos para se decompor: pessoas irão nascer e morrer e eles continuarão existindo, e levados direto para o oceano, onde diversas espécies sofrerão as consequências.

Lojas como Korui, Pantys e Herself trouxeram produtos reutilizáveis ao mercado como os absorventes de tecido, calcinhas menstruais e coletor menstrual. As opções possuem uma tecnologia que não agride a pele e não traz riscos ao meio ambiente. Alternativas sustentáveis trazem benefícios não só ao corpo, mas também ao planeta Terra.