Irmã Dulce é a primeira brasileira a ser canonizada

Texto: Victor Augusto • Foto: Acervo Obras Sociais Irmã Dulce 17/OUT/19 Internacional
Maria Rita Lopes, mais conhecida como Irmã Dulce, foi proclamada santa pelo papa Francisco no dia 13 de outubro, na Praça de São Pedro, no Vaticano. A cerimônia foi acompanhada por 50 mil pessoas. Com a proclamação, ela passa a ser venerada como Santa Dulce dos Pobres.

O Anjo Bom da Bahia, como era popularmente conhecida, teve a vida marcada por sua ajuda a comunidades carentes de Salvador (BA) e diversos milagres realizados, segundo testemunhas. “A gente não vê, na história, ela fazendo novena, rezando o terço. Possivelmente ela fazia isso sozinha. A gente só vê a Irmã Dulce trabalhando, desafiando tudo e todos para poder atender os mais pobres”, explicou o jornalista Renato Riella, que conviveu 24 anos com a santa.

Um dos milagres realizados por Irmã Dulce foi a cura da cegueira do maestro baiano José Maurício, como ele afirmou em coletiva de imprensa: "Em 2014, eu tive uma conjuntivite e um derrame no olho. Sentia muita dor e não conseguia dormir. Eu peguei a imagem de Irmã Dulce, encostei no olho e pedi com muita fé que ela ajudasse a acabar com aquela dor. Eu não pedi pra voltar a enxergar. Só queria dormir sem dor. Após a oração eu bocejei e dormi. Quando acordei, minha esposa tinha colocado umas compressas no meu olho e quando eu fui tirando eu vi os vultos da minha mão" Segundo ele, três semanas depois de ver vultos da mão, voltou a enxergar.