Quase um milhão de hectares consumidos pelo fogo
ONGs diminuem efeitos do incêndio no Pantanal
O pantanal registra recorde de queimadas esse ano. De acordo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) é o pior incêndio florestal desde 1998 e a maior seca em 50 anos, com 3 meses sem chuvas. É a primeira vez que os níveis dos rios Cuiabá e Paraguai ficam tão baixos, e há milhares de queimadas simultâneas.
As organizações não governamentais (ONGs) atuam na região do Pantanal com o resgate de animais, convocação de veterinários e na ajuda à população afetada. Com o objetivo de minimizar os efeitos das queimadas, que ameaçam dizimar milhares de animais silvestres carbonizados, as instituições não governamentais criam campanhas para arrecadar fundos para compra de remédios, alimentos e equipamentos – estas campanhas acontecem desde julho.
O Governo do Mato Grosso, há dois anos, proíbe ações de manejo preventivo do fogo, porém a impunidade por crimes ambientais ainda é o principal fator que favorece o aumento dos focos de calor no bioma. Segundo Instituto Centro de Vida (ICV), mais de 80% desses focos começaram em ambientes rurais, ou seja, o fogo é iniciado principalmente com as atividades pecuárias no intuito de renovar áreas para as pastagens.