Museu tenta conservar história dos trens no Brasil

Texto: Rayanne Santos • Foto: Divulgação / Riotur 23/AGO/2019 Grande Méier
Localizado no Engenho de Dentro e conhecido formalmente como Casa do Patrimônio Ferroviário do Rio de Janeiro, o Museu do Trem foi inaugurado em fevereiro de 1984. Reformado e adaptado, o local guarda um valioso acervo, desde a mobília, os utensílios até as locomotivas em exposição.

Fechado em 2007 e reaberto em 2013, atualmente o museu encontra-se fechado para visitação por tempo indeterminado. Apesar da importância e de um acervo que já conduziu reis, autoridades e imperadores, a constante falta de manutenção e conservação reproduz o descaso do poder público com os bens patrimoniais. Embora possua um grande valor histórico e cultural, irregularidades sempre estiveram presentes na história do museu, desde a fachada depredada, infiltrações e ausência de equipamentos para casos de incêndio.

Com um acervo composto por mais de mil itens, as peças de maior destaque da coleção são a “Locomotiva Baroneza”, primeira locomotiva a trafegar no Brasil em 1854, construída na Inglaterra e movida a vapor; o “Carro Presidencial”, utilizado pelo ex-presidente Getúlio Vargas na década de 30; o “Carro Imperial”, fabricado em 1886 na Bélgica, para servir ao imperador d. Pedro II, e o “Carro do Rei Alberto”, que acompanhou o rei da Bélgica durante sua visita ao Brasil, em 1922.