O impacto do anúncio de adiamento dos Jogos Olímpicos, feito em março, ainda ecoa nos setores desportivos. Com a maior arrecadação de verba desde as Olimpíadas de Londres (2012), a edição dos jogos que ocorrerão no Japão em 2021 lida com desdobramentos financeiros, publicitários e técnicos.

Os contratos de parceria firmados com empresas esportivas significaram um aumento de 1,4% do PIB japonês. Agora, com o novo calendário de atividades, os contratos passam por alterações para renegociação, modificando as cifras da arrecadação inicial.

Além das questões contratuais e financeiras, o adiamento dos jogos também se reflete na rotina de treinos dos atletas. O bicampeão de surfe Gabriel Medina compartilhou apoio à decisão de mudança no calendário dos Jogos Olímpicos nas redes sociais, apesar de se enquadrar em atividade esportiva de baixo risco de contaminação por Covid-19. Praticantes de esportes coletivos representam o grupo mais prejudicado na pandemia, já que nem todas as atividades coletivas foram normalizadas. Futebol, basquete e rúgbi são alguns dos esportes que aguardam liberação para retorno.