Entre 2017 e 2019, a porcentagem de crianças de 0 a 3 anos matriculadas em creches subiu de 30,4% para 35,6%, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apesar do grande avanço, o resultado permanece longe da meta do Plano Nacional de Educação, que é uma lista de diretrizes, estratégicas e políticas públicas dedicadas à educação brasileira, entre os anos de 2014 e 2024.

De acordo com o índice, o objetivo do plano é de que ao menos 50% dos alunos dessa faixa etária estejam matriculados e frequentem as creches. Ou seja: para que o resultado final seja alcançado, os números precisam crescer pelo menos 14 pontos percentuais em cinco anos.

Diante dos muitos desafios enfrentados, o maior dele é a falta de oferta de vagas, principalmente em regiões mais pobres. No Norte, a porcentagem de crianças de 0 a 3 anos matriculadas é bem inferior à média nacional: 17,6%.

Além da importância para o desenvolvimento das crianças, as creches possuem grande papel no retorno de mães ao mercado de trabalho.