Boicote histórico mostra engajamento de atletas

Texto: Lucas Marques • Foto: Reprodução / TNT 2/SET/2020 Esportes
Na quarta-feira, 26 de agosto, jogadores da NBA boicotaram as partidas dos playoffs da liga e não entraram em quadra em reação aos disparos feitos por policiais contra Jacob Blake, em frente a sua família. O movimento foi liderado pela equipe do Miwaukee Bucks, do estado de Wiscosin, onde ocorreu a ação policial que terminou com um homem negro alvejado com sete tiros pelas costas, e que deixou a vítima paralisada da cintura para baixo. O time do jogador atualmente mais valioso (MVP, na sigla em inglês) da liga, Giannis Antetokounmpo, entraria em quadra com a possibilidade de fechar a série da primeira rodada da conferência leste diante do Orlando Magic, mas sequer saiu do vestiário.

O recente posicionamento dos atletas da NBA não foi algo inédito. Quando o afro-americano George Floyd foi assassinado por um policial, jogadores foram para as ruas servir como figuras de liderança em manifestações e mostrar indignação com a desigualdade racial vivida pelo país.

O boicote na NBA inspirou os jogadores da MLB, liga de beisebol dos Estados Unidos, que também aderiram ao movimento, paralisando as atividades por um dia. A pós-temporada da liga de basquete americana foi retomada no último sábado, 29 de agosto, mas deixou um recado para líderes e dirigentes da liga: a busca por mudança.