A Federação Internacional de Futebol (Fifa) confirmou o investimento de 1 bilhão de dólares (cerca de R$ 5,58 bilhões na cotação atual) até 2022 no futebol feminino, como anunciado por Gianni Infantino, presidente da federação, durante a primeira Conferência Fifa de Futebol, realizada em 2019, em Milão, na Itália. A proposta visa promover a modalidade, com o uso do dinheiro para competições, reforçar federações e programas de desenvolvimento técnico e de profissionalização.

“Existe um antes e um depois para o futebol feminino após a Copa do Mundo da França”, disse Infantino, destacando a Copa do Mundo Feminina de 2019, pois registrou recordes de audiência, sendo assistida por 1,12 bilhão de pessoas, tanto pela internet quanto pela televisão, de acordo com números divulgados pela Fifa. Com o sucesso do torneio, a entidade lançou um manual, em 2020, com pontos importantes a serem adotados por clubes e federações, como ter mulheres em posições de liderança e planejamento estratégico.

No Brasil, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou a gestão da seleção feminina comandada por mulheres, em setembro de 2020, com as coordenadoras da seleção principal e da base, Duda Luizelli e Aline Pellegrino, respectivamente. Já a treinadora Pia Sundhage assumiu em 2019.