Degradação florestal cresce em um ano
Desmatamento na Amazônia aumenta em 2020
A destruição da floresta amazônica aumentou 34% nos últimos 12 meses, representando cerca de 7 km² de área nativa devastada, por conta do avanço de atividades ilegais, como o garimpo e a exploração de madeira para comércio ilícito. A análise feita pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) compreende o período entre agosto de 2019 e agosto de 2020 – só no mês de julho foram derrubados 1.147 km² de território verde.
De acordo com dados do Imazon, o Pará lidera o ranking do desmatamento da Amazônia com um aumento de 62% em um ano, representando 2.909 km² de território. Em seguida, Amazonas com 1.131 km² e Mato Grosso com 971 km² de área desmatada. Já entre os municípios, seis cidades paraenses estão entre as 10 primeiras da lista. A capital de Rondônia, Porto Velho, é a primeira da lista, seguida por São Félix do Xingu, no Pará, e Lábrea, no Amazonas.
“A floresta amazônica é úmida e só pega fogo nas bordas, além de os responsáveis pelas queimadas serem o índio e o caboclo”, disse o presidente Jair Bolsonaro em discurso na Assembleia das Nações Unidas (ONU), realizada no dia 22 de setembro. O discurso provocou críticas negativas de ambientalistas, pois o governo brasileiro nega crise ambiental no país.