Em tempos digitais, vazamento de dados têm sido cada vez mais comuns. Só neste ano (2019), várias empresas no Brasil tiveram dados vazados – o caso mais recente é do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) do estado do RN, que no dia 8 de outubro teve uma falha que expôs 70 milhões de brasileiros. Apesar de a falha ter ocorrido no Rio Grande do Norte, o vazamento atingiu todas as subsidiárias do país, como descrito em nota pelo Detran do Maranhão: “Como os sistemas são interligados por bases nacionais, as informações 'vazadas' não se restringiram às do próprio estado, atingindo a todas as constantes nesses registros nacionais, com universo ainda não estimado, mas que pode chegar a milhões de usuários”.

O Detran-RN trabalha em conjunto com o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) para investigar o caso e descobrir a fonte do vazamento, para saber se foi criminoso ou por falha operacional. Outros Detrans aguardam instruções do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) para agir no caso.

Em pesquisa da Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom), quando perguntados sobre os meios de comunicação mais utilizados, 42% dos entrevistados escolheram a internet, o que atualmente faz com que ela se torne uma das responsáveis por grande parte da circulação de informação na sociedade. Exatamente por causa da sua quantidade massiva de dados, vazamentos têm sido cada vez mais comuns ao redor do mundo. De 2017 a 2019, estima-se que mais de 2 bilhões de pessoas tenham sido afetadas pelo vazamento de dados, seja por falha de segurança ou roubo.