Com 79ª posição no IDH, Brasil é asilo de refugiados

Texto: Lorena Diully • Foto: Timothy Barlin - Unsplash 17/OUT/2019 Economia
Ainda que esteja com o desenvolvimento econômico e social relativamente paralisado, o Brasil continua sendo uma das principais portas de asilo de imigrantes, com a 79° posição no ranque global do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Em oito anos, foram registrados cerca de 700 mil novos refugiados no país. Entre as principais etnias se encontram imigrantes da Venezuela e Haiti.

Segundo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), um relatório, datado de 2009, previu que em 2010 as principais vias de imigração seriam para países em desenvolvimento, o que ocorreu no Brasil, com uma onda migratória de haitianos que foi ocasionada por fatores como crise econômica e política, aliados a um fenômeno natural (terremoto), deixando o país da América Central em profunda crise.

Cada nação experimenta um tipo específico de imigração – por exemplo, latino-americanos migram mais para países da América do Norte, como Estados Unidos, e imigrantes africanos têm mais tendências a partirem para os europeus e americanos, como Brasil, Inglaterra e Itália. Nações com maior de saída de imigrantes possuem índice de desenvolvimento humano que vão desde 0,761 até 0,498 (sendo 1 a nota máxima), caso da Venezuela e do Haiti, que segundo a Organização das Nações Unidas (ONU) são considerados baixos para qualidade de vida e bem-estar social, o que impulsiona a troca de país pelos moradores.