Consumo de livros na pandemia
Venda de e-books aquece mercado literário
Mesmo no período de pandemia, a venda de livros no Brasil aumentou no comparativo com o ano de 2019. Os dados são da última pesquisa da Nielsen em parceria com o Sindicato Nacional dos Editores de Livros, o Snel. Embora a venda de livros físicos em livrarias tenha caído quase 50% desde o fechamento das lojas, a compra de e-books disparou e garantiu bons resultados para o mercado.
Segundo Marcelo Gioia, CEO da Bookwire no Brasil – uma das maiores distribuidoras de e-books do mundo –, nos 49 primeiros dias do isolamento a empresa vendeu 80% de tudo o que foi vendido em 2019. Marcelo acredita que o crescimento do consumo de e-book foi devido a três fatores: limitação do acesso ao livro físico; à reação ágil, digital e engenhosa de editoras ao criar promoções logo nos primeiros dias de isolamento; e o crescimento consistente do formato digital.
Entre as vantagens de adquirir um livro digital, usuários e editoras defendem que não ocupa espaço em casa, tem durabilidade infinita, é fácil de transportar e acessar, é uma opção sustentável e custa menos que as publicações físicas.