Intolerância aos direitos humanos
Copa do Mundo no Catar é cercada de polêmicas
No dia 20 de novembro, a Copa do Mundo de 2022 teve início no Catar, país-sede escolhido pela Fifa e localizado na Ásia Ocidental. Quarto país mais rico do mundo, devido às reservas de petróleo e gás natural, o Catar investiu 220 bilhões de dólares no Mundial. Mas entre um jogo e outro, cenas de protestos se tornaram comuns na Copa do Mundo, devido ao tratamento do país aos imigrantes, às mulheres e à comunidade LGBTQIA+, que integram 95% da força de trabalho no país.
Durante os projetos para a Copa do Mundo de 2022, segundo a Anistia Internacional, houve inúmeras denúncias sobre a intolerância aos direitos humanos e o emprego de mão de obra em condições análogas à escravidão – muitos trabalhadores foram mortos ou feridos. Como forma de protesto, atletas buscam alternativas para mostrar solidariedade às vítimas de abusos e apoio à comunidade LGBTQIA+. Sete seleções – Alemanha, Bélgica, Dinamarca, Holanda, Inglaterra, País de Gales e Suíça – usariam braçadeira especial escrito "One love" durante os jogos. Mas a Fifa avisou às seleções que se utilizarem a braçadeira na partida serão penalizadas com cartão amarelo antes mesmo de a partida começar, além de receberem uma multa financeira.