O Brasil é um país com enormes desigualdades sociais – e a política de assistência social não está dando conta. De acordo com levantamento feito pela rede Penssan, 33 milhões de brasileiros estão passando fome, e mais da metade da população possui algum grau de insegurança alimentar, possuindo dificuldades em ter acesso a alimentação necessária.

Instituições que auxiliam famílias carentes estão tendo dificuldades em fornecer a cesta básica mensalmente – matéria do RJTV, da Globo, apontou difucldades de várias delas, como o Instituto Doando Esperança, em Campo Grande, a ONG Semente do Futuro, em Bangu, e o Instituto Anjinho Feliz, na Cidade Nova. O valor da cesta básica vem aumentando drasticamente a cada ano: em setembro de 2019 o valor cobrado era de 458 reais (cerca de 46% do salário mínimo vigente na ocasião) e atualmente estão sendo cobrados 718 reais, 60% do mínimo nacional. Por isso, as doações estão ficando cada vez mais escassas a cada dia que passa.

A volta do país ao mapa da fome acontece em meio a discussões políticas às vésperas das eleições. Atualmente, mais de 50 milhões de brasileiros são assistidos pelos programas sociais do Governo Federal, o BPC e o Auxílio Brasil, mas estima-se que o número de desasssitidos seja bem maior. Por conta disto as organizações mais próximas das pessoas são de extrema importância, mas neste momento elas também necessitam de ajuda.