A medida de isolamento físico decretada nas grandes cidades para tentar conter o avanço da Covid-19 no país resultou no aumento significativo da produção de lixo doméstico nos lares brasileiros. Dentre os fatores, estão as mudanças de hábito (como aumento das refeições em casa e uso de máscaras descartáveis), crescimento do teletrabalho e os pedidos de serviço "delivery".

Segundo a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), a geração de resíduo domiciliar cresceu mais de dez por cento, e deve chegar a 20% a mais que antes da quarentena. Os serviços de coleta continuam recolhendo o lixo residencial, mas contam com a coscientização da população para que faça o desacarte de maneira correta e não coloque a saúde de um agente em risco.

Campanha da Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Arapongas (PR) e que circula pela internet recomenda que os itens de higiene pessoal, como máscaras e luvas descartáveis, de pessoas infectadas ou com suspeita da doença, sejam separados e colocados em dois sacos de lixo descartáveis, um dentro do outro, além de identificar o tipo de descarte, para que o agente de serviço de coleta de lixo não se prejudique. Já para pessoas que não se enquadram como casos suspeitos da doença, o descarte de itens de higiene pessoal pode ser feito normalmente como lixo comum.