Um dos assuntos recorrentes durante os debates com os candidatos a governador do estado do Rio de Janeiro foi a criminalidade na capital, crescente desde os anos 1990. Com a eleição de Wilson Witzel (PSC), seus apoiadores ficaram esperançosos, devido à sua política de enfrentamento aos criminosos. Dados recém-divulgados pelo Instituto de Segurança Pública (ISP) mostram redução de cerca de 11% no total de roubos entre janeiro e agosto de 2019 em relação ao mesmo período de 2018, além da queda de 21,5% no total de homicídios dolosos no mesmo tempo. Porém houve aumento de cerca de 10% no total de furtos.

Apesar dos bons resultados, a política de enfrentamento não é uma unanimidade entre os fluminenses. Um exemplo foi a execução do sequestrador de ônibus da linha 2520 (Jardim Alcântara x Estácio), na Ponte Rio-Niterói, região central da cidade, no dia 20 de agosto, feita por atiradores de elite, que provocou reações de todo tipo, especialmente na redes sociais.

Em outro espectro, o governador fluminense vem recebendo críticas a cada morte em ações policiais que não sejam de criminosos. O caso mais recente foi de Ágatha Félix, 8 anos, atingida quando estava dentro de uma Kombi, na comunidade da Fazendinha, no Complexo do Alemão. As investigações dão conta de que foi uma bala perdida, cabendo à perícia especificar se foi disparada por policiais ou por bandidos.