Uma pesquisa encomendada pelo fornecedor de tecnologia Fiserv, Inc. com 600 brasileiros revelou que dois terços (66%) preferem interagir com sua organização financeira principal por meio de dispositivos móveis ou online. O estudo apontou também que 75% dos entrevistados consideram mudar de instituição financeira se não conseguirem gerenciar sua conta facilmente no smartphone.

Segundo pesquisa divulgada pela Federação Nacional dos Bancos (Febraban), o número de transações bancárias com movimentações financeiras cresceu 33% em 2018, em relação ao ano anterior. No mesmo período, porém, apenas as movimentações financeiras através de smartphones cresceram 80% em comparação com 2017.

Os bancos 100% digitais - que iniciaram as operações no país em 2016 - também avançam rapidamente: em 2018, cresceram 120% e superaram um milhão de clientes. Cálculos do Boston Consulting Group, com base em dados públicos, mostram que em 2019 tem sido abertas entre 500 mil e 1 milhão de contas mensalmente nessas plataformas. Entre as vantagens defendidas pelos clientes estão a isenção de taxas fixas, oferta de cartões sem anuidade, possibilidade de fazer operações rápidas por aplicativo e menos burocracias que as encontradas em agências físicas dos bancos tradicionais.

Seguindo os números de aumento, bancos brasileiros criaram produtos digitais semelhantes com gerentes acessíveis e sem cobrança de taxas mensais. Porém, como há um valor mínimo de pagamento gerado nas faturas, os bancos totalmente digitais continuam saindo na frente.