Após a proliferação do novo coronavírus, a suspensão dos eventos esportivos foi uma das primeiras medidas tomadas em diversos países, buscando cumprir as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) de evitar aglomerações. No Brasil, por exemplo, as últimas partidas de futebol foram realizadas nos dias 14 e 15 de março, já com portões fechados ao público. Desde então os clubes encerraram suas atividades e liberaram seus atletas. Com os estádios livres entrou em campo a solidariedade: diversos clubes por todo o país estão disponibilizando suas estruturas às autoridades públicas para auxiliar no combate como for necessário, seja como postos de vacinação ou até mesmo para acolher os doentes, pelo período em que durar a pandemia.

No cenário internacional, jogadores de renome como Cristiano Ronaldo e Messi também estão contribuindo na luta contra a Covid-19. O astro português e seu empresário, Jorge Mendes, irão financiar a construção e os equipamentos de três alas de UTI em hospitais nas cidades de Porto e Lisboa. Já o craque argentino doou um milhão de euros para dois hospitais que estão combatendo a pandemia, um na sua cidade natal, Rosário, e um em Barcelona. O sueco Zlatan Ibrahimovic, centroavante do Milan, manifestou seu apoio ao lançar uma campanha de recolhimento de fundos para os hospitais Humanitas na Itália, atual epicentro do novo coronavírus.