Da política à prisão
Vereador pode ser cassado pela Câmara do Rio
A Câmara Municipal do Rio de Janeiro deverá cassar o mandato de um vereador pela primeira vez. Preso pela Polícia Civil sob a acusação de ter assassinado o enteado Henry Borel, de 4 anos, o vereador afastado Dr. Jairinho (sem partido) poderá ter seu mandato interrompido. O processo de cassação será iniciado na próxima segunda-feira (26).
Para dar seguimento à cassação de Dr. Jairinho, ao menos 22 dos 51 vereadores terão que assinar a representação. Caso não haja assinaturas suficientes, o caso será arquivado. Se aprovado, o documento será entregue à Mesa Diretora da Câmara e em seguida, encaminhado à Comissão de Justiça e Redação (CJR). Dr. Jairinho ainda terá o direito de recorrer. O Conselho de Ética é composto atualmente por sete parlamentares – um deles era o vereador que, após ser suspeito do crime, foi expulso.
O vereador Alexandre Isquierdo, do Democratas (DEM), afirmou ter ficado em choque com o caso de Henry e disse que “não esperava” essa atitude por parte do parlamentar. Disse também que não vê chances para que Jairinho consiga reverter a situação e acredita que o afastamento definitivo ocorra em até 60 dias.