Plataformas de ensino de idiomas aplicam estudos da memória

Texto: Heiner Tachy • Imagem: Tumiso / Pixabay 5/SET/19 Educação / Tecnologia
No smartphone ou no computador, as plataformas de ensino procuram tornar mais acessível e eficiente o aprendizado de um novo idioma. Os novos aplicativos fazem uso do sistema de repetição espaçada, oferecendo revisões regulares dos conteúdos passados e, aos poucos, introduzindo novos. Esse modelo foi sendo aprimorado com o passar dos anos, desde as primeiras pesquisas de Hermann Ebbinghaus, na segunda metade do século XIX. Os princípios do armazenamento de memória e as noções de “curva do aprendizado” e “curva do esquecimento” são incorporados nos novos métodos de aprendizado.

Um dos mais populares aplicativos da atualidade é o Duolingo. Essa ferramenta oferece variedade de idiomas para ser aprendidos como inglês, espanhol, francês, alemão, italiano e esperanto. A plataforma apresenta uma mecânica semelhante a um jogo. Recompensa acertos, acumula pontos e incentiva o aluno a continuar. Outro aplicativo que faz uso dos estudos da memória é o Anki (memorização, em japonês). Durante o estudo, o conteúdo é apresentado como uma série de flashcards, cartões personalizados que serão revisados regularmente. Os cartões fáceis aparecem cada vez menos, enquanto os mais difíceis se tornam mais frequentes. Desenvolvido para a absorção de uma grande quantidade de informação em pouco tempo, o Anki é usado principalmente para o estudo dos ideogramas e silabários da língua japonesa. Apesar disso, o aplicativo pode ser adaptado para qualquer tipo de conteúdo como teoria musical, geografia e medicina.