Após uma reunião de emergência no dia 11 de setembro, o presidente Donald Trump tomou a decisão de proibir as essências, também conhecidas como "juices", que dão sabor ao cigarro eletrônico. No momento, a venda dos dispositivos ainda não está proibida.

Na primeira semana de setembro, já havia sido confirmada a sexta morte causada por cigarro eletrônico, ou "vape", nos Estados Unidos. A vítima é uma mulher de mais de 50 anos, residente do estado do Kansas. Segundo os médicos, ela já possuía problemas de saúde e estes foram agravados assim que começou a utilizar o cigarro eletrônico. O primeiro desses casos aconteceu em abril, no estado de Illinois, seguido de relatos semelhantes em Oregon, Indiana, Minnesota e Califórnia. Os pacientes apresentaram sintomas de fadiga, tosse, diarreia, vômito e dificuldade de respiração. Além das seis mortes, as autoridades investigam mais 450 pessoas que podem ter desenvolvido problemas respiratórios por conta do e-cigarro, ou cigarro eletrônico.

Na quarta-feira (4), o estado norte-americano de Michigan já havia proibido a venda de cigarros eletrônicos com sabor. Segundo a governanta do Partido Democrata, Gretchen Whitmer, os fabricantes fizeram uso de sabores adocicados para viciar jovens em nicotina. As fabricantes de cigarros eletrônicos alertam quanto ao uso de produtos com THC, que seriam vendidos pelo mercado ilegal. Enquanto as investigações continuam em andamento, médicos recomendam evitar o produto.