A 27ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP27) terminou nesta sexta-feira (18) – realizada no Egito, reuniu membros da sociedade civil e líderes de todo o mundo para encontrar e discutir estratégias para enfrentar as mudanças climáticas no planeta. O documento finalizado será entregue nos próximos dias, mas o rascunho apresentado na última quinta-feira (17) apresenta medidas para desacelerar o aquecimento global.

Um dos mecanismos debatidos durante o evento, nos últimos dias, é o desenvolvimento de medidas de compensação por perdas e danos pelos países. A meta dos organizadores é que o evento termine com uma definição sobre o assunto, mesmo os países não entrando em um consenso sobre quem fará essa tal compensação financeira. Embora se saiba quais países necessitam de mais apoio financeiro para atingir suas metas climáticas, um acordo de como será feito esse financiamento ainda não foi definido.

Os representantes brasileiros no evento deixaram claras as suas convicções sobre o cenário do clima mundial atualmente e posicionaram-se atraindo os olhares dos conferencistas. O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, disse que “o Brasil voltou” ao protagonismo no meio ambiente. Já o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, respondeu: “O Brasil sempre foi protagonista, e continuamos sendo”, referindo-se ao protagonismo na criação do mercado de carbono na COP26.