Revolta dentro e fora de campo
VAR não libera imagens em casos de racismo
Durante o jogo do Paris Saint-Germain contra o Olympique de Marselha, que aconteceu no dia 13 de setembro, Neymar teria sofrido racismo do jogador Álvaro Gonzalez e foi expulso por dar um tapa no rival. O brasileiro conta que foi chamado de “macaco” e criticou o VAR por acusá-lo de agressão, mas não captar em vídeo o momento que teria sido verbalmente agredido.
De acordo com a Fifa, existe o protocolo dos três passos, o qual viabiliza o árbitro paralisar, interromper e encerrar uma partida em casos de racismo em campo, o que não tem garantido a não violência durante os jogos. O caso de Neymar gerou discussão nas redes sociais sobre a atitude do árbitro de vídeo em não permitir uso das imagens e capturas de áudio para denunciar o jogador Gonzalez. Para que isso ocorra, o VAR precisa abrir uma exceção.
O PSG em nota apoiou Neymar e diz que está disposto a colaborar com as investigações. O jogador Alvarez, se comprovado o ato racista, pode levar suspensão por dez partidas. Na internet, artistas e fãs do atleta revoltaram-se por ele ter sido punido e com o silêncio do VAR para analisar a eventual agressão racista.