Prefeitura e Lamsa brigam por pedágio na Linha Amarela

Texto: Fábio Nunes • Foto: Divulgação / Lamsa 31/OUT/2019 Política
A Prefeitura do Rio de Janeiro, desde 2018, trava uma disputa judicial com a administradora Lamsa na tentativa de retomar o controle da Linha Amarela, sobre a alegação de irregularidades no termo aditivo assinado em 2011 pelo então prefeito Eduardo Paes, de supostas ilegalidades ocorridas no curso do contrato e do preço cobrado nas tarifas. Segundo o Tribunal de Contas do Município (TCM) e o prefeito Marcelo Crivella a concessionária causou um prejuízo de 1,6 bilhão aos cofres do município.

Na sexta-feira (25), a prefeitura publicou no Diário Oficial o cancelamento, unilateral do contrato com a Lamsa. Já no domingo (27), no período noturno, o prefeito Marcelo Crivella e o secretário municipal de transportes Paulo Cezar Amêndola, estiveram na praça do pedágio acompanhando as equipes da RioLuz e Comlurb na demolição das cabines e retirada das cancelas utilizando retroescavadeiras. Na segunda-feira (28), a concessionária conseguir liminar determinando o restabelecimento da cobrança do pedágio.

Inaugurada em 24 de novembro de 1997, na gestão do ex-prefeito Luiz Paulo Conde, a Avenida Governador Carlos Lacerda – popularmente conhecida como Linha Amarela – é uma das principais vias expressas do município do Rio. Segundo a Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), mais de 140 mil veículos cruzam a praça do pedágio, a um preço atualizado de 7,50 a 45 reais, dependendo da categoria e da quantidade de eixos do veículo.