O futebol é considerado o esporte de maior integração social no mundo – nem por isso está livre de frequentes episódios de racismo. Jogadores e técnicos vêm sofrendo com a discriminação, seja por parte dos torcedores, seja por parte dos próprios companheiros da profissão.

Recentemente, uma acusação de racismo envolvendo o atacante Neymar tomou conta dos tabloides do mundo inteiro. O jogador brasileiro acusou o zagueiro Álvaro González, do Olympique de Marselha, de tê-lo xingado de “macaco filho da p...”, após o juiz marcar uma falta em favor do Paris Saint-Germain.

Em 2014, um caso de racismo no futebol foi parar nos tribunais. O goleiro Aranha, na época jogador do Santos, foi alvo de injúrias raciais por parte de torcedores gremistas. Como punição, o Grêmio foi excluído da competição e multado.

No Brasil, episódios de racismo no futebol não ficam restritos ao do goleiro Aranha. O problema do preconceito é amplo e os atletas têm usado as redes sociais para relatar casos de discriminação na profissão, e na~só racial, mas de credo, orientação sexual ou mesmo relacionados ao estado de origem do jogador.

Se por um lado há discriminação, por outro lado crescem as ações exigindo o respeito à diversidade. Recentemente, o movimento “Black lives matter”, criado em 2013 e que prega o respeito aos afrodescendentes, dentro e fora da área esportiva, foi abraçado por atletas de diversas modalidades.