No início do mês de novembro a tradicional Feira de São Cristóvão, ou Centro Municipal Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas, retomou as músicas ao vivo em seus palcos e restaurantes. A feira, que completou 75 anos em 20 de setembro, está reaberta desde julho, mas atividades como música ao vivo não estavam sendo permitidas. A retomada está sendo feita com cautela, seguindo as recomendações sanitárias. O uso de máscara é obrigatório e os frequentadores são orientados a evitarem aglomerações. Também foram instalados pelo estabelecimento informes com as "regras de ouro" da prefeitura, sinalização de fluxo para pedestres e grades em frente aos palcos.

Mas esse “novo normal” não agradou a todo mundo. Jéssica Oliveira, 22, disse não ter gostado dos "cercadinhos" para acompanhar os shows: “Eu achei chato, ainda mais porque eu já estava acostumada a frequentar o forró da feira antes da pandemia. Não sei se isso vai dar certo na prática”.

O Pavilhão de São Cristóvão atrai os cariocas pelas atrações culturais e o custo/benefício. Reúne elementos típicos de nove estados brasileiros e promove a pluralidade no Rio de Janeiro. O espaço possui dois palcos e cinco praças, alterna shows de forró urbano, repentistas, trios pé-de-serra e forrós tradicionais, além da típica gastronomia e barracas com itens tradicionais do Norte e Nordeste. Após a feira ficar fechada por três meses desde o início da pandemia, a reabertura está sendo feita gradualmente com funcionamento de sexta a domingo – os ingressos custam cinco reais.