Em lugar de jogos, atendimento médico
Estádios viram hospitais para combater Covid-19
A fim de possibilitar mais atendimentos médicos para pacientes do novo coronavírus, alguns governos estaduais estão construindo hospitais de campanha em estádios de futebol por todo o país. Segundo o último balanço do Ministério da Saúde, divulgado na tarde de 15 de abril, o país registrou mais 204 mortos e 3.058 novos casos confirmados pela Covid-19, um aumento de 12% em relação ao dia anterior.
Em São Paulo, que é o estado mais afetado pela doença, foi inaugurado um hospital de campanha no estádio Paulo Machado de Carvalho, o Pacaembu (foto), na região central da cidade. O complexo municipal, que está sob administração privada desde o ano passado, foi requisitado pela administração da prefeitura para instalação de 200 leitos que estão disponíveis para pacientes de baixa complexidade diagnosticados com o novo coronavírus.
O Maracanã, estádio mais simbólico do Brasil, seguirá o mesmo destino. O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, está construindo um hospital de campanha com 400 leitos. A diferença para o estádio paulistano é que, no Maracanã, a estrutura provisória está sendo construída onde ficava o estádio de atletismo Célio Barros, e não sobre o gramado do estádio de futebol.
Fora de Rio e São Paulo, o estádio Presidente Vargas, em Fortaleza, e o estádio Canarinho, em Boa Vista, também já começaram a ser ocupados por hospitais provisórios.