Literatura e coronavírus
Obras literárias abordam a pandemia
De acordo com dados de editoras e livrarias, as vendas de livros físicos e digitais cresceram cerca de 50% desde abril, aquecendo o mercado editorial. Além do aumento do consumo durante a quarentena, a novidade são autores renomados e independentes publicando obras de ficção, não ficção e até crônicas inspiradas na pandemia.
No campo da não-ficção, a cada cinco anos a Agência Central de Inteligência Americana, a CIA, libera relatórios sobre o que esperar do mundo nos anos seguintes. Esses documentos são reunidos em um único livro para alertar a população sobre os possíveis cenários nos próximos meses.
Já na ficção, autores nacionais se inspiraram no período de isolamento social. É o caso de Maurizio Ruzzi e seu livro “Quarentena: contos isolados”, que em contos ilustra como a vida imita a ficção. Já em "Diário da quarentena”, de Daniela Goes, o mundo é percebido cronicamente pelos olhos de uma pessoa isolada.
Com autores inspirados e produzindo em diversos estilos, o que não falta ao leitor brasileiro é conteúdo literário para se entreter durante a quarentena.