Méier recebe um novo modelo de papeleiras de lixo

Texto: Anderson Gabino • Foto: Divulgação / Comlurb 6/SET/19 Grande Méier
A região do Grande Méier foi escolhida pela Prefeitura do Rio de Janeiro para ser o primeiro local a receber as “papeleiras vintage”, como estão sendo chamados os novos modelos similares aos da década de 70. A escolha da região para o teste do modelo, que seria mais resistente, ocorre na tentativa de se inibir o vandalismo e o furto nos bairros, fatores responsáveis por até 25% da perda das papeleiras.

Os novos equipamentos são maiores que as papeleiras atuais, possuindo um metro de altura e 40 centímetros de profundidade, comportando o dobro de resíduos. A Comlurb explica que, como as novas papeleiras – confeccionadas com chapas galvanizadas e emborrachadas, a partir de reutilização de sobras de madeira plástica – são chumbadas ao chão, não podem ser removidas ou manipuladas.

O gari, usando uma chave própria, abre o equipamento e retira o cesto interno para remoção dos resíduos. De acordo com a Comlurb, a cidade conta atualmente com 38.049 recipientes plásticos instalados para a coleta de lixo nas ruas. Em média, entre 500 e 600 unidades são vandalizadas por mês, ou 6.600 por ano.

Os novos modelos estão sendo produzidos na Fábrica Aleixo Gary, da própria Comlurb, localizada em Campo Grande. A fábrica, cujo nome é uma homenagem ao empresário francês Pedro Aleixo Gary que, ainda no século XIX, estruturou os serviços de limpeza urbana na cidade do Rio de Janeiro, está finalizando um novo lote com mais 30 unidades, que também serão testadas no Méier.