Governo avalia mudanças no seguro-desemprego

Texto: Amanda Huguet • Foto: Wikimedia 18/SET/2020 Economia
Diminuir recursos do seguro-desemprego para implementar o novo programa social Renda Brasil, que tem como objetivo unir o bolsa família a outros programas sociais, é a mais nova proposta do Governo Federal. Segundo o Ministério da Economia, existem duas mudanças que podem ocorrer: o aumento do tempo mínimo para que o trabalhador possa receber o benefício e a redução no número de parcelas.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego no Brasil foi de 13,3% no 2º trimestre de 2020, ou seja, 12,8 milhões de pessoas desempregadas no Brasil. Caso essas mudanças ocorram, o acesso ao benefício será mais difícil, fazendo com que os gastos do governo diminuam. A taxa crescente do desemprego é apenas um reflexo da pandemia do novo coronavírus.

Pelas regras atuais o trabalhador que tem direito ao seguro-desemprego é aquele que tinha carteira assinada e foi demitido sem justa causa. O valor que o trabalhador pode receber pelo seguro-desemprego depende da média salarial antes de ser demitido e o tempo de duração varia entre três a cinco meses. Para quem trabalhou entre 6 a 12 meses serão três parcelas, entre 12 e 24 meses serão quatro parcelas, e cinco parcelas para quem trabalhou acima de 24 meses.