Uma das maiores lendas do futebol argentino e do mundo, Diego Maradona morreu na última quarta-feira (25), aos 60 anos, em sua casa na Argentina, devido a uma parada cardiorrespiratória. O jogador se recuperava de uma cirurgia realizada no início do mês para drenar uma pequena hemorragia cerebral, tendo recebido alta oito dias após a operação.

Segundo a autópsia revelada pelo jornal argentino “La Nación”, Maradona sofreu uma insuficiência cardíaca aguda, congestiva e crônica, que resultou em um acúmulo de líquido no pulmão levando o ídolo a falecer em sua casa em Tigre, cidade vizinha de Buenos Aires. Ao longo de sua vida, o jogador já havia enfrentado outros problemas de saúde e a dependência de álcool e drogas. O presidente da Argentina, Alberto Fernández, declarou luto de três dias no país.

Conhecido como “Mão de Deus” pelo famoso gol de mão contra a Inglaterra na Copa do Mundo de 1986, o jogador ficou marcado pela sua carreira no futebol. Jogou na Copa de 86, atuou nos times Boca Juniors, na Argentina, Barcelona e Sevilha, na Espanha, e Napoli, na Itália. Atuou também como técnico: antes de falecer dirigia o Gimnasia y Esgrima La Plata, clube de Buenos Aires, e na Copa do Mundo de 2010 foi técnico da seleção da Argentina. O jogador deixa três filhas, dois filhos e um legado no futebol mundial.