Novos cumprimentos reduzem risco de contágio
Práticas de saudação mudam devido ao coronavírus
O novo coronavírus, batizado de Covid-19, chegou a 67 países em cinco continentes, até a redação desta matéria. De acordo com o mapa de disseminação do vírus divulgado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em 4 de março, há um total de 91.783 casos confirmados no mundo. O contágio do vírus ocorre por vias respiratórias, contato físico e superfícies contaminadas. Para evitar a disseminação da Covid-19, cumprimentos que evitam o contato físico estão ganhando aderência em diversos países ao redor do mundo.
Sylvie Briand, do Departamento de Doenças Pandêmicas e Epidêmicas da OMS, elogiou e compartilhou no Twitter um guia da Escola de Medicina Yong Loo Lin de Singapura, com sugestões de cumprimentos. Os quatro listados foram o aceno de mão, cotovelo com cotovelo, footshake (saudação com o pé) e a saudação tailandesa conhecida como wai, que consiste em uma reverência com as mãos juntas a frente do rosto. Os homens no Irã já aderiram ao footshake no lugar do aperto de mão.
O secretário de Saúde da Romênia criou um slogan para o Dia Internacional da Mulher – “Dê flores, não beijos” – aconselhando os homens a oferecerem flores ou um amuleto da sorte às mulheres no lugar de beijos. O “hongi”, cumprimento da Nova Zelândia com toque de nariz e testa, também já foi temporariamente abandonado. Alunos da Universidade Politécnica WelTec de Wellington aderiram ao “waiata”, um canto maori para dar as boas vindas aos calouros.