Após o resultado do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa 2022), Ministério da Educação pretende implantar diversas mudanças no ensino a distância (EaD), em especial no curso de formação de professores. Na última avaliação realizada pelo Pisa, o Brasil ficou abaixo da média da OCDE, 73% dos alunos tiveram baixo rendimento em matemática, 50% tiveram baixo rendimento em leitura e 55% registraram baixo rendimento em ciências, não alcançando o nível básico (nível 2).

De acordo com a OCDE, o nível de desempenho da escala de avaliação é de 1 a 6, sendo o nível 2 considerado mínimo para que o jovem possa participar de forma produtiva das atividades acadêmicas. Segundo o ministro da Educação, Camilo Santana, o objetivo é mudar o cenário atual dos alunos do ensino médio e fundamental, e para isso é preciso melhorar o ensino dos professores: “Nós construímos um grupo de trabalho com representantes das universidades públicas e privadas, e a Secretaria de Regulação do Ensino Superior construiu uma equipe para acompanhar a qualidade desses cursos. Não somos contra o ensino a distância, mas desejamos perceber a qualidade desse ensino”, afirmou Camilo em 2023, em entrevista ao programa Roda Viva, na TV Cultura. De acordo com o planejamento do MEC, os cursos de pedagogia na modalidade EaD exigirão 50% de carga horária presencial, com o objetivo de melhorar a qualidade do ensino.